Love story: uma história de amor, de Erich Segal foi escolhido para ser lido em janeiro para o Desafio de férias, mas o peguei para ler e acabei lendo todo o livro de uma vez só. É um livro pequeno, uma novela, mas o mérito por esse interesse é da bonita história de amor entre os jovens Oliver e Jennifer.
Jennifer é uma estudante de música pobre que veio do interior e Olliver é o herdeiro de uma família rica. Após o encontro na biblioteca, onde Jen trabalhava, eles começam a sair juntos. Não pense que no livro há toda aquela tensão que existe sempre que um casal começa a sair: para Olie e Jen não houve tensão, jogos ou seduções, foi tudo natural. Segue uma parte do diálogo entre Olie e Jen quando se conheceram na biblioteca:
- Tem aí O declínio da Idade Média?A primeira linha do livro nos conta seu final, então, já começamos a sofrer do início. Apesar do livro ser sucinto em palavras - não possui muitos adjetivos e nem é descritivo - o autor consegue criar uma forte química entre o casal de protagonistas. Não há declarações de amor, apenas diálogos irônicos que escondem o enorme amor que um sente pelo outro.
Ela me olhou e perguntou:
- Vocês não tem sua própria biblioteca?
- Escute aqui, Harvard tem direito a usar a biblioteca de Radcliffe.
- Não é de regulamentos que estou falando, preparatoriano. É de ética. Vocês tem cinco milhões de volumes. Nós temos alguns miseráveis milhares.
Epa, metida a superior! Uma dessas meninas que acham que, desde que a proporção entre Radcliffe e Harvard é de cinco para um, as pequenas devem ser cinco vezes mais inteligentes. Costumo reduzir gente assim a pedacinhos, mas estava precisando do tal livro.
- Escute aqui, quero apenas a porcaria desse livro.
- Por que não policia a sua linguagem, preparatoriano?
- Escute, por que está me chamando de preparatoriano? Não cursei nenhuma escola preparatória.
- Você parece burro e rico - disse ela tirando os óculos
- Errou por isso, menina. Acontece que eu sou inteligente e pobre.
- Oh, não, preparatoriano. Inteligente e pobre sou eu.
Estava olhando diretamente para mim. Os olhos eram castanhos. Bem, talvez eu seja rico, mas eu não ia deixar nenhuma pequena de Radcliffe chamar-me de burro.
- Por que se acha tão inteligente assim? - perguntei
- Porque não iria tomar café com você por preço nenhum. - respondeu ela.
- Escute, não a convidei.
- É isso que prova que você é burro.
O livro é narrado em primeira pessoa por Olie. E ele não precisava listar inumeráveis qualidades físicas ou de personalidade de Jen para nos mostrar o quanto a amava, seu amor por ela era simples, natural, não precisava de nada para existir, simplesmente existia e não havia porquês para isso.
Não choro fácil, por isso, não chorei. Mas faltou pouco, se o livro tivesse mais uma folha... Terminei o livro com um aperto na garganta. Para os amantes de uma boa história de amor, esse livro é perfeito. Tudo bem que a história não tem nada demais ou de desconhecido: rapaz encontra garota, rapaz perde garota e etc e tal. Mas nenhum dos livros que adoramos que fala sobre amor tem muito de diferente, né? A diferença é apenas a forma que é contada (às vezes nem isso) e alguns detalhes aqui e ali.
O livro foi um best seller e foi adaptado para o cinema em 1970, com Ryan O'Neal como Oliver e Ally Mcgraw interpetrando Jennifer. O filme também foi um grande sucesso: teve 7 indicações ao Oscar e 5 indicações ao Globo de Ouro. Aqui tem um artigo muito legal sobre o livro, o filme e o autor do livro.
O livro tem uma continuação que se chama A história de Oliver mas o livro não teve o mesmo sucesso do primeiro livro. O livro A história de Oliver também foi adaptado para o cinema.
Erich Segal foi escritor, roteirista de cinema e professor de Yale, Harvard e Princetos. Foi muito criticado quando do lançamento do livro por ter escritor algo muito simples. Morreu esse ano de ataque cardíaco. No artigo que citei acima, tem muitas informações sobre o autor, como o fato da possibilidade da história ser inspirada em dois amigos que conheceu na época que era aluno de Harvard. Quem eram esses dois amigos? Al Gore (ex-vice presidente dos EUA) e o ator Tommy Lee Jones.
... me falta vocabulário para descrever o que é amar e ser amado por Jennifer Cavilleri.
Não choro fácil, por isso, não chorei. Mas faltou pouco, se o livro tivesse mais uma folha... Terminei o livro com um aperto na garganta. Para os amantes de uma boa história de amor, esse livro é perfeito. Tudo bem que a história não tem nada demais ou de desconhecido: rapaz encontra garota, rapaz perde garota e etc e tal. Mas nenhum dos livros que adoramos que fala sobre amor tem muito de diferente, né? A diferença é apenas a forma que é contada (às vezes nem isso) e alguns detalhes aqui e ali.
O livro foi um best seller e foi adaptado para o cinema em 1970, com Ryan O'Neal como Oliver e Ally Mcgraw interpetrando Jennifer. O filme também foi um grande sucesso: teve 7 indicações ao Oscar e 5 indicações ao Globo de Ouro. Aqui tem um artigo muito legal sobre o livro, o filme e o autor do livro.
O livro tem uma continuação que se chama A história de Oliver mas o livro não teve o mesmo sucesso do primeiro livro. O livro A história de Oliver também foi adaptado para o cinema.
Erich Segal foi escritor, roteirista de cinema e professor de Yale, Harvard e Princetos. Foi muito criticado quando do lançamento do livro por ter escritor algo muito simples. Morreu esse ano de ataque cardíaco. No artigo que citei acima, tem muitas informações sobre o autor, como o fato da possibilidade da história ser inspirada em dois amigos que conheceu na época que era aluno de Harvard. Quem eram esses dois amigos? Al Gore (ex-vice presidente dos EUA) e o ator Tommy Lee Jones.
Não achei nenhum trailer do filme, mas tem esse vídeo com compilação de imagens do fime. Segue:
Ah... o livro que substituirá Love story no Desafio de férias será Grau 26, de Anthony E. Zuiker e Duane Swierczynski.
Adriana, assisti ao filme Love Story há muito tempo. É lindo. Se você gostou dele, leia também "A História de Oliver", que é uma continuação de Love Story. Mas confesso que o orginal é ainda melhor. Beijos!
ResponderExcluirNossa, eu quero mto ler e assistir!!! Eu super fã de histórias de amor, principalmente as q fazem chorar. E, eu sou chorona...rs
ResponderExcluirBjo.
É a segunda resenha legal que leio deste livro, fiquei com mais vontade ainda de ler, vou ver se encontro para comprar.
ResponderExcluirAdorei teu blog, parabéns!
estrelinhas coloridas...
Olá!
ResponderExcluirAcabei de assistir ao filme, já tinha lido o livro há alguns anos atrás, amei os dois, são de uma simplicidade comovente!
Sua resenha ficou ótima, só não achei o link para o artigo que vc falou!!! Pena!