domingo, 15 de março de 2009

Adaptações cinematográficas

Lista interessante (e útil) com diversos livros que foram adaptados para o cinema, publicada pela Folha Online. Como é de 2001, está defasada, além de estar incompleta. Podemos incluir na lista O poderoso chefão, A sangue frio, que deu origem ao filme Capote, Grandes esperanças, mais recentemente Crepúsculo e por aí vai. Se você lembrar de alguma outra adaptação que não está aqui, deixe registrado em um comentário.
2001 - Uma Odisséia no Espaço" - explica o filme que saiu da história de Arthur C. Clarke: www.kubrick2001.com

"A.I. - Inteligência Artificial" - site do filme baseado em conto futurista de Brian Aldiss: www.aimovie.com

domingo, 8 de março de 2009

A casa de papel


Os livros são perigosos: mudam o destino das pessoas. Um professor de literatura hispânica da Univesidade de Cambrigde descobre isso quando sua colega, Bluma Lennon, é atropelada por um carro numa esquina de Soho enquanto lê um poema de Emily Dickinson. Dias mais tarde, o protagonista e narrador desta curiosa história recebe vindo do Uruguai um exemplar de A linha da sombra de Joseph Conrad, endereçado à finada Bluma, salpicado de cimento.

A indagação sobre sua procedência se transforma numa viagem ao mundo da leitura, dos seus aspectos mais sofisticados até os mais rudimentares. Desse modo, arrastados a lugares remotos, encontramos com a sombra da loucura quixotesca; finalmente o leitor comprovará que as pessoas também mudam o destino dos livros. Em suas quatro viagens do hemisfério norte ao sul, o curioso exemplar revela uma verdade oculta, aterradora e essencial que nos mostra o amor desmedido pelas bibliotecas e pela literatura.


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Sem sombra de dúvidas um livro que merece várias releituras: escondidas nas frases simples, estão reflexões profundas e, na curta narração, uma história carregada de sentimentos complexos.

O livro é pequeno, menos de 100 páginas. Narrado em primeira pessoa e traz várias digressões sobre o amor das pessoas com os livros, amor que pode levar à loucura.

A casa de papel, Carlos María Domínguez. São Paulo: Francis, 2006. 98 páginas

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Os meninos da Rua Paulo


"Com mais de um milhão de leitores e oitocentas reimpressões só no Brasil, 'Os Meninos da Rua Paulo' é o clássico por excelência; pelo caráter universal e pela alta qualidade literária, mantém-se capaz de atingir um vasto público ao longo de décadas. A história dos garotos que defendem o "sagrado grund", um pedaço de terra que serve de palco para as brincadeiras, projetou o húngaro Ferenc Molnár na literatura mundial, tornou-se um best-seller e

A sociedade do Betume é uma micro-sociedade que reflete todos os sentimentos e contrariedades da grande sociedade: traição, solidariedade, honra e amizade.

O livro possui uma versão cinematográfica, de 1969.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

O leitor, Bernhard Schlink


Michael tem somente 15 anos quando conhece Hanna, uma mulher 21 anos mais velha. É o início de uma delicada relação amorosa, marcada por pequenos gestos e rituais. A leitura de clássicos de Tolstói, Dieckens e Goethe precede os encontros. Ao longo de meses, o casal repete essas cerimônias, interrompidas pelo súbito desaparecimento de Hanna. Sete anos depois, Michael, estudante de direito, é convidado a tomar parte em um julgamento contra criminosos

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Ficar ou não?


Ontem me veio uma idéia a cabeça: colocar livros que não vou reler para vender na Estante Virtual.
Assim, arrumaria espaço físico para colocar novos livros e conseguiria um dinheiro extra, que seria aproveitado para a aquisição de novos livros. Parecia uma ótima idéia. Relacionei alguns livros lidos (como O livreiro de Cabul e O diabo veste Prada) para serem os pioneiros na venda. Mas um sentimento conhecido me apossou: a posse (o trocadilho O segredo das coisas perdidas, O Sr. Mitchell (se não me engano), um dos livreiros do sebo Arcade, diz que a relação mais íntima que um colecionador pode ter com seu livro é a posse. Será que isso explica essa falta de disposição em se desfazer de um livro?

domingo, 11 de janeiro de 2009

As vinhas da ira, John Steinbeck


Cheguei a desistir da leitura de As vinhas da ira, de John Steinbeck 2 vezes, pois estava ficando muito deprimida com o livro, mas sabia que se não lesse agora, levaria anos até pegá-lo novamente.

O livro é cansativo, Steinbeck é muito descritivo. Porém consegue transportar você para dentro da história. Estou gostando da leitura, mas é preciso parar muitas vezes para tomar fôlego, não por seu um livro grande - fisicamente - mas pelo teor da leitura.

Você pode trazer todas as reflexões de Steinbeck para os dias atuais, correlacionar cada coisa que ele cita com um fato que conhecemos: ele descreve a irracionalidade da ganancia de forma direta e clara, toda a forçada transição da vida dos agricultores rurais para uma vida de trabalhadores subordinados e todas as perdas que isso causou, todo os sofrimentos, todas as mudanças de paradigmas na sociedade...

Muitos citam 1984 como uma leitura obrigatória para todos, por desmascarar conceitos que nunca são esclarecidos abertamente em nossa sociedade. Apesar de ainda não ter acabado a leitura, digo o mesmo de As vinhas da ira: todos precisam lê-lo.