domingo, 13 de março de 2011

Juntos pelo acaso

Juntos pelo acaso (Life as we know it) faz parte da tendência hollywoodiana de criar comédias românticas onde um casal se vê as voltas em lidar com a existência de uma criança inesperada em suas vidas.

Holly (Katherine Heigl) e Messer (Josh Duhamel) são conhecidos que não se suportam e tem no histórico um encontro às escuras mal sucedido que realmente nem chegou a acontecer, mas se toleram por serem amigos de longa data do casal que forma os pais da pequena (e super fofa!) Sophie, afilhada deles.

Apesar da convivência ácida, tudo está bem e dentro da normalidade até que um acidente de carro deixa Sophie orfã. Nesse momento, Holly e Messes descobrem que foram nomeados os guardiões de Sophie. É nesse ponto que a história realmente começa.

Bom, não vou citar (mais uma vez) sobre a previsibilidade do filme, pois ele é uma comédia romântica e todos sabem o final de uma comédia romântica (com duas ou três exceções, mas não vou citar nenhum filme para não estragar o filme de ninguém). Então, vocês sabem de todos os detalhes e também o que acontece.

Só que, como sempre, o filme tem partes divertidas e românticas até chegar ao esperado final. E nisso reside a graça dos filmes de comédias românticas: o como. Aqui, o elemento atrativo, sem dúvida, é Josh Duhamel. Ele pode não ser o ator mais charmoso da atualidade e fazer alguns filmes bem duvidosos, mas é lindo e se sai bem no personagem de Messer: o típico solteiro que trabalha com edição de jogos de basquete e seus relacionamentos com as mulheres se resume ao sexo casual. Um esteriótipo ambulante do homem vazio. Com a nova vida que lhe foi imposta, ele tenta manter seu estilo nos mesmos trilhos de antes o máximo que pode, mas em determinado momento acaba por perceber que isso pode não dar certo.

A personagem de Katherine Heigl não tem complexidade nenhuma. Na verdade, acredito que ela acabou conquistando uma lasquinha da vida que queria. Ela também é um esteriótipo ambulante: bem sucedida mas sozinha e querendo encontrar o homem da sua vida. Com a morte de seus amigos, ela passa a morar na casa deles e criar a filha deles junto com Messer. Não estou dizendo que ela achou isso um bom acontecimento em sua vida, só que, apesar do choque da morte dos amigos, ela não teve uma grande reviravolta em sua rotina de vida, como aconteceu com Messer. Apesar do roteiro tentar criar alguns acontecimentos que impactem seus planos, não é nada muito dramático.

O filme acontece entre o primeiro e o segundo ano de vida de Sophie. Nesse período, acompanhamos seu desenvolvimento e suas traquinagens. Mas Holly e Messer não passam por aquela fase de negação e depois se rendem ao amor pelo bebê, eles já a amam e o problema é conciliar suas vidas com o inesperado de criar uma criança que não estava em seus planos e sem ser da forma convencional, como marido e mulher.

O filme não traz nada de novo para o gênero e tem um roteiro bem conhecido, permitindo que o expectador fiel ao genêro consiga adivinhar com antecedência o próximo acontecimento (como eu adivinhei o que aconteceria em algumas cenas) mas ganha alguns pontos por trazer um casal que não possui nenhum antagonista sabotando seu romance, exceto por eles mesmos. Bom filme, recomendo!

3 comentários:

  1. Eu adoro comédia/romântica msm q a maioria tenha um final bem previsível. Acho q vou gostar deste filme.
    Ah, obrigada pelo recadinho de aniver.! Adorei.
    Bjo.

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  2. O filme vale só pela fofura da Sophie! =))

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  3. Ahh que bom saber o que vc achou...
    Eu sempre quis ver esse filme desde que ele foi para o cinema mas ate hj não vi..
    Sou fã do genero e talvez ele não apresenta nada de mt novo, mas quero mesmo ver, pelo menos risadas renderá..
    E isso q vc falou de não ter ninguem para sabotar é uma boa coisa mesmo. diferente!
    bjs

    Hey Evellyn!

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