domingo, 8 de fevereiro de 2009

O leitor, Bernhard Schlink


Michael tem somente 15 anos quando conhece Hanna, uma mulher 21 anos mais velha. É o início de uma delicada relação amorosa, marcada por pequenos gestos e rituais. A leitura de clássicos de Tolstói, Dieckens e Goethe precede os encontros. Ao longo de meses, o casal repete essas cerimônias, interrompidas pelo súbito desaparecimento de Hanna. Sete anos depois, Michael, estudante de direito, é convidado a tomar parte em um julgamento contra criminosos
do regime nazista. Ele descobre que uma das acusadas é sua antiga amante, o que o lança a um vórtice de culpa e piedade.

- Estréia em fevereiro no Brasil, em grande circuito, a elogiada adaptação para cinema, do mesmo diretor dos aclamados Billy Elliot e As Horas
- No elenco estão Kate Winslet e Ralph Fiennes
- O filme teve 4 indicações ao Globo de Ouro, inclusive melhor diretor e filme
- O Leitor é o livro alemão mais aclamado desde O Perfume e foi traduzido para mais de 30 idiomas
- Vencedor dos prêmios Welt (Alemanha), Grinzane Carvour (Itália) e o Laure Bataillon (França)
Fonte: Submarino

Estou gostando do livro.
Narrado em primeira pessoa pelo personagem Michael Berg, o leitor, um menino normal de 15 anos que fica doente e, após um incidente na rua, é ajudado por Hanna, por quem depois sente uma atração desconhecida e com quem começa a ter um caso.

Estou na metade da segunda parte. A primeira parte o livro é intercalada com narrações do presente e do passado: o passado é o encontro entre Hanna e Michael; o presente é o julgamento de Hanna por crimes como guarda de um campo de concentração, que Michael acompanha como estudante de Direito. Ainda tem uma terceira parte.

O autor utiliza uma linguagem direta, com boas digressões.

"Por quê? Será porque aquilo que foi belo se torna frágil para nós em retrospectiva, por esconder verdades sombrias? Por que a lembrança de anos felizes de casamento se estraga quado se revela que o outro tinha um amante durante todos aqueles anos? Será porque não se pode ser feliz em tal situação? Mas a pessoa era feliz! Às vezes a lembrança não é fiel à felicidade quando o fim foi doloroso. Será porque a felicidade só vale quando permanee para sempre? Será porque só pode terminar dolorosamente o que foi doloroso de modo inconsciente e invisível? Mas o que é uma dor incosciente e invisível?"

Comprei o livro no site da Saraiva e ganhei ingresso para ver o filme que, com Kate Winslet no papel de Hanna, promete ser bom.

2 comentários:

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