O filme Brilho eterno de uma mente sem lembranças (Eternal Sunshine of the spotless mind) pode parecer confuso quando o vemos pela primeira vez, pois não segue uma linearidade convencional de narração, com começo, meio e fim, ele é composto de vários pedaços de memórias do personagem Joel (Jim Carrey) e das situações que acontecem a sua volta enquanto ele se submete a um procedimento para apagar as memórias de sua ex-namorada Clementine (Kate Winslet).
Assistindo depois da primeira vez, podemos notar nuances no filme que não vimos enquanto absorvidos em tentar entender a história em si. A partir daí, com o quebra-cabeças já montado, podemos ver que o filme tem um enredo simples – porém original – e que está todo esmiuçado no roteiro pelas falas dos personagens. A aparente confusão se deve apenas ao tipo de narração que, mesmo assim, é o que dá um toque especial ao filme, pois nos sentimos no lugar de Joel, visualizando seus sentimentos no momento em que ele está os sentindo. Isso, aliado ao inteligente roteiro, resultou num filme maravilhoso.
Joel é um cara solitário, que não se encaixa bem entre as pessoas e simplesmente não sabe como se socializar. Ele conhece Clementine, seu oposto: totalmente espontânea e impulsiva. Não dizem que os opostos se atraem? Então, enquanto Joel fica calado, Clementine se abre como um livro. Até que as diferenças começam a pesar e ela se sente entediada. Após o fim, ela decide apagá-lo de sua memória. Quando Joel descobre, resolve fazer o mesmo.
Boa parte do filme se passa dentro da cabeça de Joel enquanto suas memórias estão sendo apagadas. Só que, além das más lembranças, suas boas recordações do tempo passado junto com Clementine também estão sendo apagadas, ao se dar conta de que não quer ficar sem o seu passado, ele quer desistir do procedimento, mas está preso dentro de sua própria mente.
Assistindo depois da primeira vez, podemos notar nuances no filme que não vimos enquanto absorvidos em tentar entender a história em si. A partir daí, com o quebra-cabeças já montado, podemos ver que o filme tem um enredo simples – porém original – e que está todo esmiuçado no roteiro pelas falas dos personagens. A aparente confusão se deve apenas ao tipo de narração que, mesmo assim, é o que dá um toque especial ao filme, pois nos sentimos no lugar de Joel, visualizando seus sentimentos no momento em que ele está os sentindo. Isso, aliado ao inteligente roteiro, resultou num filme maravilhoso.
Joel é um cara solitário, que não se encaixa bem entre as pessoas e simplesmente não sabe como se socializar. Ele conhece Clementine, seu oposto: totalmente espontânea e impulsiva. Não dizem que os opostos se atraem? Então, enquanto Joel fica calado, Clementine se abre como um livro. Até que as diferenças começam a pesar e ela se sente entediada. Após o fim, ela decide apagá-lo de sua memória. Quando Joel descobre, resolve fazer o mesmo.
Boa parte do filme se passa dentro da cabeça de Joel enquanto suas memórias estão sendo apagadas. Só que, além das más lembranças, suas boas recordações do tempo passado junto com Clementine também estão sendo apagadas, ao se dar conta de que não quer ficar sem o seu passado, ele quer desistir do procedimento, mas está preso dentro de sua própria mente.
É uma pergunta universal: o que fazer com suas lembranças quando o amor acaba? Então... e se pudéssemos simplesmente apagar a pessoa da nossa mente? Aqui podemos. E como seria? Quais seriam as consequências? Depois não lembraríamos nada da pessoa ou notaríamos o vazio deixado pelas recordações arrancadas de nosso cérebro? Mesmo sem saber, estamos fadados a repetir nossos erros (e) ou acertos? Todas essas questões tem um papel especial dentro do filme. Cada uma delas pode ser respondida de modo sutil pelas atitudes dos personagens.
Um filme original, romântico, cheio de questões que rendem muitas reflexões. O filme tem roteiro de Charlie Koufman, mesmo roteirista de outro filme que eu adoro Quero ser John Malkovich, de 1999, e também de Adaptação e Confissões de uma mente perigosa. Charlie se baseou em um poema de Alexander Pope e em uma frase de Nietzsche para escrever o roteiro. Ambos são falados no filme através da personagem Mary (Kirsten Dunst).
"Feliz é o destino da inocente vesta
Esquecida pelo mundo que ela esqueceu
Brilho eterno da mente sem lembrança!", Alexander Pope
"Abençoados os que esquecem, porque aproveitam até mesmo seus equívocos", Nietzsche
Além de Jim Carrey e Kate Winslet, o filme tem outros rostos conhecidos como Mark Ruffalo e Elijah Wood. Destaco que adorei Jim Carrey fazendo um papel dramático e adoraria que ele se dedicasse mais a esse tipo de personagem, pois se saiu muito bem aqui.
É difícil resumir um filme como esse, são tantos pensamentos que surgem em seu decorrer, que é impossível canalizar tudo em um texto e, principalmente, escrever algo sem contar demais. Então, assistam ao filme! Vale muito a pena!
"Constantly talking isn't necessarily communicating", Joel
Um dos pontos mais interessantes, para mim, é ver o Jim Carrey não sendo "Jim Carrey". Mas devo dizer que já venho com um pré-conceito que não me deixa gostar muito dele. Nem por isso tiro os méritos do filme, que está há tempos incluso na minha lista de favoritos. Kate Winslet de cabelos coloridos é a felicidade da minha vida, tirando também aquele estigma da "atriz de Titanic". Mas, acima disso tudo, o roteiro brilhante é que faz com que o filme seja tão bom quanto é.
ResponderExcluirÉ o meu filme preferido! O primeiro da lista! ^^ já vi e revi tantas vezes que perdi a conta!
ResponderExcluirótimo post!
beijos
Sandra
http://apenasumavez.wordpress.com
Ei Dri!
ResponderExcluirEste é mais um na lista infinita de filmes que eu tenho que ver.
O que mais me intriga é o Carrey fazendo papel dramático. Eu o acho tão exagerado que queria ver outro lado dele.
Bjins
Chorei horrores com esse filme no final. Amei ele é uma verdadeira história que nunca imaginaria que seria possível alguém imaginar.
ResponderExcluirBeijos
Olá!
ResponderExcluirEsse filme é muito fofo! Adoro a personalidade de Clementine. <3
Adorei seu Blog!
Já estou seguindo! *__*
Oi Dri tentei assistir esse filme uma vez mas ele é muito chato e massante em alguns momentos, fiquei sem paciência e larguei ele antes do fim. Não tive vontade de voltar a assistir nem mesmo agora com sua resenha tão positiva. Criei um bloqueio e quando isso acontece não tem jeito, rsrsrsrs.
ResponderExcluirBjs.
Valeu muito a pena olhar! ao menos pra mim, que nunca achei que fosse me identificar tanto assim com um personagem.
ResponderExcluirNão é nenhum filme extraordinário, é bem simples até, mas com uma história bonita e um texto ótimo... tá entre os meus favoritos.
Ah, e tem que ressaltar o Jim Carrey - que pra quem acha que ele só faz comédia - já é o terceiro filme assim que acho ele muito bom. Dica pra você Dri: Show de Trumam e Cine Majestic.
Gostei do seu post ;
Beijo